
Brasil precisa de uma política urgente e robusta para educação técnica e profissionalizante, aponta pesquisa
Levantamento nacional reforça a necessidade de políticas públicas voltadas à formação técnica; instituições privadas especializadas estão prontas para colaborar com o poder público
Uma pesquisa inédita, encomendada pela BrasilTEC – Associação Fórum Nacional das Mantenedoras de Instituições de Educação Profissional e Tecnológica e realizada pela AtlasIntel, revelou que 83,8% da população brasileira acredita que o governo federal deve oferecer cursos técnicos e profissionalizantes a todos os estudantes da rede pública. O estudo, realizado entre os dias 10 e 15 de abril de 2025, com 1.620 entrevistados em todas as regiões do país, traz dados relevantes e confirma uma percepção amplamente compartilhada: a formação técnica é vista como o caminho mais direto para o trabalho, a renda e o empreendedorismo.
“A pesquisa reforça o que já percebemos nas salas de aula e nas empresas: o ensino técnico e o livre são importantes, desejados e têm impacto direto na vida das pessoas e na economia. O setor privado pode e deve ser parte da solução. Estamos prontos para contribuir”, afirma Cleonice Rehem, presidente da BrasilTEC.
Segundo o estudo, a população entende que o ensino técnico traz benefícios concretos: maior empregabilidade, autonomia financeira, estímulo ao empreendedorismo e inclusão social. De fato, mais de 60% das pessoas que já realizaram ou têm interesse em realizar um curso técnico afirmam que o objetivo principal é ingressar ou melhorar sua colocação no mercado de trabalho. O levantamento também mostra que a imagem do ensino técnico é majoritariamente positiva, com índices de aprovação superiores aos do ensino médio regular, o que reforça seu papel estratégico.
Por outro lado, entre aqueles que não buscaram a formação técnica, os principais obstáculos apontados foram falta de tempo, falta de recursos financeiros e dificuldade de acesso à informação. A pesquisa também revelou que a área de tecnologia da informação lidera entre os cursos de maior interesse, seguida pelas áreas de saúde, negócios, indústria e estética.
A urgência também é reforçada por dados do setor produtivo. Uma pesquisa da ManpowerGroup revelou que 81% das empresas no Brasil enfrentam dificuldades para preencher vagas de nível técnico por falta de profissionais qualificados. A formação técnica surge, portanto, como resposta direta ao apagão de mão de obra que ameaça a competitividade nacional.
Ensino técnico e profissionalizante em Minas Gerais
Considerada uma das maiores redes de ensino técnico do Brasil, o Grau Técnico e o Grau Profissionalizante têm foco na empregabilidade desde o primeiro dia de aula, com cursos nas áreas de saúde, gestão, manutenção, tecnologia da informação, estética, gastronomia, entre outras.
“Minas Gerais tem respondido muito bem à proposta dos ensinos técnico e profissionalizante como via de transformação social. Em todas as unidades vemos diariamente histórias de superação e conquista profissional. É por isso que defendemos políticas públicas que reconheçam o potencial da educação e ampliem seu alcance, especialmente nas periferias urbanas e nas cidades do interior”, destaca Joana Ricci.
Diante desse cenário, a instituição tem reforçado seu compromisso com a educação profissional e se coloca como parceira estratégica do poder público na implementação de políticas de expansão do ensino técnico no país.
Com ampla capilaridade nacional, estrutura moderna e programas alinhados às demandas do mercado, o Grau Educacional tem se mostrado pronto para colaborar na qualificação de milhões de brasileiros. Ao todo, o grupo já soma 138 unidades no país, com mais de 180 mil alunos ativos e mais de 870 mil matrículas realizadas.
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